Economia

Receita nominal dos serviços desacelera em agosto, diz IBGE

O crescimento da receita nominal do setor de serviços no Brasil desacelerou em agosto, apresentando expansão de 6,6%, divulgou hoje o IBGE


	Serviços: enquanto em junho e julho as altas – na comparação com o mesmo período de 2012, foram de 8,8% e de 9,1%, em agosto a expansão foi de 6,6%
 (Getty Images)

Serviços: enquanto em junho e julho as altas – na comparação com o mesmo período de 2012, foram de 8,8% e de 9,1%, em agosto a expansão foi de 6,6% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h37.

Rio de Janeiro – O crescimento da receita nominal do setor de serviços no Brasil desacelerou em agosto, divulgou hoje (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na Pesquisa Mensal de Serviços. Enquanto em junho e julho as altas – na comparação com o mesmo período de 2012, foram de 8,8% e de 9,1%, em agosto a expansão foi de 6,6%.

O crescimento registrado é o menor desde março, quando o índice avançou 6,1% e o segundo menor da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. No ano, a receita dos serviços registra alta de 8,3%, enquanto no acumulado dos últimos doze meses encerrados em agosto o crescimento é 8,6%.

Entre as classes de serviços pesquisadas, a única que progrediu mais que no mês de julho foi outros serviços, que passou de 1,7% para para 3,6%.

Os serviços prestados às famílias possuem a maior alta do mês de agosto (11,3%) ainda que inferior à de julho (12,8%). Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceram 8%, contra 12,5% em julho. Nos serviços profissionais, administrativos e complementares, a desaceleração foi de 8,6% para 6,6%, e, nos serviços de informação e comunicação, de 7% para 4,8%.

Na comparação estadual, a única unidade da Federação que registrou queda na receita foi o Amapá, (-1,7%). Espírito Santo teve crescimento igual à média nacional (6,6%) e ficaram abaixo desse patamar: Maranhão (6,5%), Piauí (6,4%), Paraná (5,9%), São Paulo (5,8%), Sergipe (5,4%), Rio de Janeiro (5,3%), Rio Grande do Sul (4,7%) Pará (4,6%), Minas Gerais (4,5%), Pernambuco (3,8%), Roraima (1,2%) e Acre (1%).

Os estados que cresceram mais do que a média nacional foram: Mato Grosso (20,6%), Distrito Federal (15,2%), Tocantins (15,2%), Alagoas (14,7%), Mato Grosso do Sul (13,9%), Bahia (11,3%), Goiás (10,3%), Amazonas (9,8%), Rondônia (9,8%), Santa Catarina (9,3%), Ceará (9,1%), Paraíba (8,7%) e Rio Grande do Norte (8,3%).

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