Economia

Receita mantém previsão de alta na arrecadação de 2012

O relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, reduziu em R$ 10 bilhões a previsão de receitas administradas

Já há informações na imprensa de que o governo revisará a projeção de 4,5% para algo em torno de 3% (Divulgação/EXAME.com)

Já há informações na imprensa de que o governo revisará a projeção de 4,5% para algo em torno de 3% (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 15h42.

Brasília - O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse nesta segunda-feira que apesar da frustração na arrecadação de receitas administradas no primeiro quadrimestre deste ano, está mantida a previsão de crescimento da arrecadação em 2012, entre 4,5% e 5,5% em relação ao ano passado. No entanto, ele destacou que essa previsão pode ser revista, já que a receita calculou a sua estimativa, com base nos indicadores macroeconômicos encaminhados pela área econômica do governo e que prevê um crescimento da economia de 4,5% este ano.

O relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, reduziu em R$ 10 bilhões a previsão de receitas administradas, com base nos dados do primeiro quadrimestre. "Provavelmente são questões pontuais, porque a atividade econômica ainda se manteve bem no primeiro quadrimestre deste ano", disse o secretário.

Barreto disse que ainda não recebeu da área econômica do governo nenhuma informação de revisão da previsão de crescimento da economia este ano. Já há informações na imprensa de que o governo revisará a projeção de 4,5% para algo em torno de 3%. "É difícil mudar a nossa perspectiva para a arrecadação sem uma sinalização clara de mudança nos indicadores macroeconômicos", explicou Barreto.

Ao ser questionado se teria impacto uma redução do IOF no resultado da arrecadação, Barreto respondeu que este imposto é regulatório. Segundo ele qualquer decisão sobre queda do IOF é principalmente de política macroeconômica. "O ministro da Fazenda pode usar quando quiser", afirmou Barreto, que participa agora à tarde, em Brasília, do V Seminário do Simples Nacional.

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