Economia

Receita do setor de serviços mantém trajetória de alta

Setor de serviços no país cresceu 9,0% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, superando taxas de junho (8,8%) e de maio (7,6%), diz IBGE


	Serviços: maior contribuição para o resultado de julho veio dos serviços prestados às famílias, com alta de 12,8%
 (Getty Images)

Serviços: maior contribuição para o resultado de julho veio dos serviços prestados às famílias, com alta de 12,8% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 11h06.

Rio de Janeiro - O setor de serviços no país cresceu 9,0% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, superando também as taxas de junho (8,8%) e de maio (7,6%), conforme divulgou hoje (18) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior contribuição para o resultado de julho veio dos serviços prestados às famílias, com alta de 12,8%. Em seguida, aparecem os serviços de informação e comunicação, com 6,9%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, com 8,5%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 12,4%; e outros serviços, com 2,8%.

De acordo com o IBGE, a alta da taxa dos serviços prestados às famílias em julho foi influenciada pelo item serviços de alojamento e alimentação (13,7%), por causa do aumento da atividade turística devido às férias escolares. Outra influência, segundo o IBGE, foi o aumento do rendimento médio real dos trabalhadores, que em julho de 2013 foi 1,5% maior do que julho de 2012.

Em relação às unidades da Federação, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostra que apenas Sergipe registrou variação nominal negativa em julho (1,9%) em relação ao mesmo mês do ano passado. As maiores taxas foram registradas em Mato Grosso (23,5%), no Tocantins (17,7%), Ceará (17,4%) e Bahia (16,0%). As menores taxas ficaram nos estados do Rio de Janeiro (5,0%), Amapá (4,6%) e Piauí (2,4%).

A PMS é o primeiro indicador mensal do IBGE que investiga o setor de serviços no país, abrangendo as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado, que é o valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram.

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