Economia

Rebaixamento da Petrobras não ajuda em confiança, diz Renan

Renan Calheiros afirmou que decisão da Moody's de retirar o grau de investimento da Petrobras preocupa porque não ajuda a manter a confiança


	Renan Calheiros: segundo ele, restaurar confiança é fundamental para que país saia da crise econômica
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Renan Calheiros: segundo ele, restaurar confiança é fundamental para que país saia da crise econômica (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 16h34.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 25, que a decisão da agência de risco internacional Moody's de retirar o grau de investimento da Petrobras preocupa porque não ajuda a manter a confiança.

Segundo ele, restaurar a confiança é fundamental para que o país saia da crise econômica.

"Acho que tudo, absolutamente tudo que não ajuda a restaurar a confiança no investimento, na geração de empregos, na retomada do crescimento da economia, preocupa e, dentre essas preocupações, está o rebaixamento da nota da Petrobras", afirmou Renan, após reunião com líderes partidários da Casa.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), avaliou que, diante do "cerco" que a estatal está sofrendo, com ações especulativas do mercado, os interesses no pré-sal e dos "fatos concretos" das denúncias de corrupção, era algo "esperado".

Para o petista, o importante é que as medidas para saneamento da empresa, na avaliação dele, já foram tomadas: a nova diretoria está empenhada em garantir o balanço auditado para o mais brevemente possível, já foi realizada uma revisão da sua política de investimentos e houve ainda a implantação de uma política de governança.

"Então, eu acredito que é apenas uma questão de tempo para que a Petrobras recupere o seu nível de investimento", considerou o petista.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), também considerou que a decisão da agência de risco era algo que era esperado, embora tenha lamentado profundamente.

"Quem semeia vento, colhe tempestade. E o governo, com uma gestão desastrosa que fez a frente da Petrobras, semeou o vento e está colhendo a tempestade com o rebaixamento da nota da Petrobras", criticou o tucano.

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