Economia

Reajuste de benefícios do INSS vai custar R$ 27 bilhões

Reajuste de 6,58% nas aposentadorias do INSS vai custar R$ 27 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda

INSS: teto da Previdência Social passa a ser de R$ 5.531,31 - o do ano passado foi de R$ 5.189.82 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

INSS: teto da Previdência Social passa a ser de R$ 5.531,31 - o do ano passado foi de R$ 5.189.82 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 08h12.

Brasília - Os reajustes dos benefícios dos 19,2 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS vão custar R$ 27 bilhões aos cofres públicos em 2017, segundo cálculos da Secretaria de Previdência, do Ministério da Fazenda.

Os benefícios acima de um salário mínimo terão reajuste de 6,58% neste ano. A correção, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2016, foi publicada somente ontem no Diário Oficial da União - a divulgação do indicador saiu no dia 11.

A portaria do governo também estabeleceu que o teto da Previdência Social passa a ser de R$ 5.531,31 - o do ano passado foi de R$ 5.189.82.

Na prática, é muito difícil um trabalhador chegar a receber uma aposentadoria igual ao teto, pois é necessário ter um fator previdenciário maior do que 1. O reajuste dos benefícios acima do salário mínimo custará R$ 14,195 bilhões neste ano.

O porcentual ficou acima dos benefícios de um salário mínimo, cujo reajuste obedece a outra regra. Passou de R$ 880 para R$ 937, aumento de 6,4%.

O salário mínimo é o piso para o pagamento dos benefícios, como aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte.

Cerca de dois terços dos benefícios pagos pelo INSS são de um salário mínimo. O custo do reajuste do salário nos benefícios previdenciários neste ano será de R$ 12,753 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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