Economia

Rajoy cumprimenta "a maioria", que não protesta da Espanha

Rajoy pediu a seus compatriotas para que estivessem à altura das circunstâncias e não se deixassem levar pelo comportamento de alguns cidadãos

Mariano Rajoy na 67ª Assembleia Geral da ONU: o balanço dos enfrentamentos deixou um saldo de 64 feridos e 35 detidos, algo atípico nas manifestações da Espanha (©AFP/Getty Images / Michael Nagle)

Mariano Rajoy na 67ª Assembleia Geral da ONU: o balanço dos enfrentamentos deixou um saldo de 64 feridos e 35 detidos, algo atípico nas manifestações da Espanha (©AFP/Getty Images / Michael Nagle)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 17h28.

Nova York - O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, cumprimentou nesta quarta-feira em Nova York a "maioria" de seus compatriotas, "que não tem se manifestado apesar da crise econômica e do duro ajuste do governo", um dia depois dos incidentes registrados em uma manifestação em Madri.

"Trata-se da imensa maioria dos 47 milhões de pessoas que vivem na Espanha (...). Essa imensa maioria dos espanhóis está trabalhando, fazendo o que pode e dando o melhor de si", afirmou Rajoy em uma conferência no Conselho das Américas, em meio à Assembleia Geral da ONU.

Nesse sentido, Rajoy pediu a seus compatriotas para que estivessem à altura das circunstâncias e não se deixassem levar pelo comportamento de alguns cidadãos.

O movimento social dos "indignados", contrário aos cortes do governo em saúde, educação ou auxílio-desemprego, voltou a sair às ruas nesta terça-feira em Madri com a intenção de cercar o Congresso dos Deputados, em um protesto que culminou em atos violentos.

O balanço dos enfrentamentos deixou um saldo de 64 feridos e 35 detidos, algo atípico nas manifestações da Espanha. A oposição de esquerdistas classificou de "excessiva" a ação policial, mas o governo defendeu a atuação das forças de segurança.

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