Economia

Queridinha de Davos, Lagarde alinha segundo mandato no FMI

Em um gesto de uma aliança entre França e Reino Unido, o ministro das Finanças britânico, George Osborne, indicou formalmente Lagarde


	A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: também China, Coreia do Sul e México sinalizaram em Davos que apoiariam Lagarde
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: também China, Coreia do Sul e México sinalizaram em Davos que apoiariam Lagarde (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2016 às 15h24.

Davos - Queridinha da elite política e financeira de Davos, Christine Lagarde já tem alinhavado um segundo mandato à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), alguns dias após a abertura das indicações, apesar de possivelmente enfrentar um julgamento na França.

A ex-ministra francesa das Finanças, listada regularmente entre as 10 mulheres mais poderosas do mundo, usou a reunião anual do Fórum Econômico Mundial nos alpes suíços --uma câmara de eco para as políticas que recomenda-- para anunciar sua candidatura e garantir o apoio imediato de importantes players globais.

Em um gesto de uma aliança entre França e Reino Unido, o ministro das Finanças britânico, George Osborne, indicou formalmente Lagarde, de 60 anos, poucos minutos depois da abertura do processo.

Os endossos foram rapidamente seguidos pela França, Alemanha e Itália, bem como extraoficialmente pelos Estados Unidos, que detêm uma minoria com poder de veto no conselho do FMI.

Também China, Coreia do Sul e México sinalizaram em Davos que apoiariam Lagarde, garantindo que não haveria um movimento das grandes economias emergentes para tentar tirar das mãos europeias o trabalho do FMI, que o mantêm desde 1946.

"Qualquer rival seria apenas simbólico -- apenas para colocar um marcador para a próxima vez", disse uma fonte sênior do FMI. "Todos têm motivos para estarem felizes com Lagarde. Não sentimos qualquer oposição".

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaFrançaFMIEconomistasChristine Lagarde

Mais de Economia

Reforma tributária: apenas 9,5% das empresas se dizem prontas para mudanças, segundo estudo

Qual o valor do salário mínimo em 2025? Veja histórico dos últimos 10 anos

Como as novas tarifas de Trump podem mexer no mercado de caminhões

Câmara pode votar MP que tributa LCI, LCA e LCD nesta terça em meio a impasse com agro