Economia

Queda do iuane pressiona commodities, diz Goldman Sachs

O iuan chinês atingiu mínima em quatro anos esta semana após autoridades desvalorizarem-no em uma manobra que alimentou temores de uma guerra cambial

Os governos locais se endividaram maciçamente depois da crise financeira mundial de 2009 e 2010 (AFP)

Os governos locais se endividaram maciçamente depois da crise financeira mundial de 2009 e 2010 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 12h10.

A desvalorização da moeda chinesa sinaliza que as condições econômicas globais pioraram, criando mais pressão baixistas no futuro para os mercados de commodities, disse o banco Goldman Sachs.

"A desvalorização do iuane tem sido importante para os mercados de commodities e nós acreditamos que ela sinaliza que as condições globais macro mudaram", disse o Goldman Sachs em uma nota a clientes.

"Mesmo a China agora uniu-se ao círculo de estímulos negativos que está rodando em meio às tendências de deflação das commodities, crescimento e desalavancagem... e nós acreditamos que os efeitos líquidos para o mercado de commodities é baixista", disse o banco.

Apesar de a política cambial da China afetar os mercados de commodities, o Goldman ressaltou que as políticas domésticas fiscal e monetária também são críticas para o setor.

O iuane chinês atingiu mínima em quatro anos esta semana após autoridades desvalorizarem-no em uma manobra que alimentou temores de uma guerra cambial mundial e acusações de que Pequim está auxiliando injustamente seus exportadores, que vêm enfrentando dificuldades.

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