Economia

Queda de desemprego será percebida mais tarde, diz Meirelles

Em sua fala, Meirelles considerou que, após o Brasil passar pela maior recessão de sua história, o nível de confiança dos empresários voltou a crescer

Meirelles: "O País que estava em crise já saiu da crise", disse o ministro, ao discursar no evento Conexão Empresarial (Christopher Goodney/Bloomberg)

Meirelles: "O País que estava em crise já saiu da crise", disse o ministro, ao discursar no evento Conexão Empresarial (Christopher Goodney/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2017 às 16h10.

Nova Lima - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira, 16, que o Brasil já saiu da crise e voltou a crescer, destacando também durante palestra proferida em Nova Lima (MG) a criação, anunciada hoje, dos mais de 59 mil postos de trabalho em abril.

"O País que estava em crise já saiu da crise", disse o ministro, ao discursar no evento Conexão Empresarial.

Ao tratar do número de empregos criados no mês passado, Meirelles observou que a queda do desemprego é um processo que será percebido mais tarde, "um mês após outro".

Em sua fala, Meirelles considerou que, após o Brasil passar pela maior recessão de sua história, o nível de confiança dos empresários voltou a crescer, numa recuperação em que, segundo ele, a regra que estabeleceu um teto aos gastos públicos, aprovada em dezembro, foi fator "fundamental".

O ministro reafirmou a visão da equipe econômica de que o crescimento insustentável das despesas públicas, levando à queda da confiança e da atividade, foi um "ponto fundamental" na crise.

Meirelles aproveitou o evento para citar as medidas tomadas pelo governo para reverter o quadro, como, além da regra do teto, a devolução ao tesouro de recursos disponíveis no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a aprovação em julho da Desvinculação de Receitas da União, que deu maior flexibilidade ao governo na administração do orçamento.

O titular do ministério da Fazenda comentou ainda que, embora alto, o déficit das contas públicas do ano passado, de R$ 154 bilhões, foi menor do que o previsto: R$ 170,5 bilhões.

 

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