As 500 pessoas mais ricas do mundo acrescentaram US$ 1,5 trilhão às suas fortunas em 2023 (Denis Novikov/Getty Images)
Repórter colaborador
Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 06h32.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 08h31.
Entrar no clube do 1% mais rico dos EUA está ficando mais difícil. Agora, são necessários pelo menos US$ 5,8 milhões para entrar no escalão mais rico da maior economia do mundo, quase 15% a mais do que há um ano, de acordo com pesquisa da Knight Frank.
Mônaco mantém o primeiro lugar no que se refere ao limite mais alto do mundo, com US$ 12,8 milhões, um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior, enquanto em Luxemburgo e na Suíça são necessários mais de US$ 8 milhões para entrar nessa fatia rica extremamente rica da sociedade.
De acordo com a Bloomberg, esses novos números destacam como a recuperação dos mercados nos EUA e em outras nações ocidentais está ampliando a diferença entre países ricos e pobres. O PIB de Mônaco por pessoa, de aproximadamente US$ 240.000, é mais de 900 vezes maior do que o do Burundi, na África Oriental, de acordo com dados do Banco Mundial.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 prejudicou uma economia global que estava se recuperando da pandemia, fazendo com que os preços da energia e dos alimentos subissem. Embora isso tenha causado problemas em todo o mundo, as nações mais pobres que precisam importar esses produtos foram especialmente afetadas, pois os custos dos empréstimos aumentaram.
Ainda assim, nem todos sentiram o aperto. As 500 pessoas mais ricas do mundo acrescentaram US$ 1,5 trilhão às suas fortunas no ano passado, sendo que o CEO da Tesla, Elon Musk, foi o que mais ganhou, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. O empresário aumentou em US$ 95,4 bilhões seu patrimônio.