Economia

Putin quer Rússia entre as 5 maiores economias do mundo em 2024

O presidente russo estabeleceu a meta de tornar o país uma das cinco maiores economias mundiais até o final de seu mandato

Putin: logo após tomar posse, Putin assinou uma série de decretos para o desenvolvimento econômico do país (Alexander Zemlianichenko/Reuters)

Putin: logo após tomar posse, Putin assinou uma série de decretos para o desenvolvimento econômico do país (Alexander Zemlianichenko/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 13h37.

Moscou - Apesar das sanções à Rússia e da queda dos preços do petróleo, o presidente Vladimir Putin definiu como meta para o governo russo tornar o país uma das cinco maiores economias do mundo até 2024.

Para isso, o Executivo deve garantir "ritmos de crescimento maiores que a média mundial", ao mesmo tempo em que mantém "a estabilidade macroeconômica".

Logo após tomar posse no cargo para mais seis anos no poder em cerimônia no Kremlin, Putin assinou uma série de decretos com objetivos estratégicos para o desenvolvimento econômico do país durante o próximo mandato.

O governo também deve promover a rápida introdução da tecnologia digital na economia e o uso de altas tecnologias em setores básicos como a indústria processadora e o setor agroindustrial.

Além disso, deve reduzir pela metade os níveis de pobreza, que atualmente afeta 20 milhões de russos, 13% da população, e facilitar o acesso à habitação às famílias. A meta é construir 120 milhões de metros quadrados ao ano, já que a escassez imóveis é um dos males crônicos do país.

Outro objetivo estratégico marcado pelo decreto presidencial é que as exportações agrícolas, que foram beneficiadas pelo embargo aos produtos perecíveis europeus, alcancem a marca de US$ 45 bilhões.

Putin também ordenou que todas as instituições públicas operem com um software de fabricação nacional, além da criação de 15 centros de pesquisa científica.

Os analistas consideram que a Rússia não encontrará facilidade para estar entre as cinco principais economias já que, após a economia do país ter recuado em 2015 e 2016 devido às sanções e à desvalorização do rublo, neste ano pode não crescer mais que 2%.

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