Economia

Putin promete aumentar salários se vencer eleição

O premiê russo também promete reduzir um 20% os preços dos imóveis no país

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin: ele afirma ainda que irá aumentar os salários dos professores universitários e dos médicos em 200% (Alexey Druzhinin/AFP)

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin: ele afirma ainda que irá aumentar os salários dos professores universitários e dos médicos em 200% (Alexey Druzhinin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 09h03.

Moscou - O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, candidato à presidência na eleição de 4 de março, promete em um artigo publicado nesta segunda-feira aumentar os salários no setor público, aposentadorias e as ajudas sociais e reduzir um 20% os preços dos imóveis.

Em um texto publicado no jornal popular Komsomolskaïa Pravda, Putin promete, em caso de vitória, aumentar os salários dos professores universitários e dos médicos em 200% entre 2013 e 2018, além de bolsas de estudo, aposentadorias e auxílios familiares mais elevados.

Também promete desenvolver o setor da construção, com a redução dos preços dos materiais e das taxas de juros. Com isto, segundo Putin, os preços dos imóveis cairão de 20% a 30%, segundo as regiões

No mesmo artigo, compromete ainda a interromper a queda demográfica e salvar assim "50 milhões de vida" até 2050.

Putin destaca que "143 milhões de pessoas vivem hoje na Rússia" e que segundo os especialistas, em "2050 a população será de 107 milhões de habitantes".

"Se conseguirmos formular e aplicar uma estratégia eficaz de preservação da população, a população da Rússia subirá a 154 milhões de habitantes. O preço histórico de nossa ação ou inação será, portanto, de 50 milhões de vidas humanas em 40 anos", afirma.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEuropaPolíticaRússiaSalários

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros