Economia

Publicada circular do BC com novas garantias de crédito

A partir de 2017, os bancos poderão aceitar novas aplicações financeiras para reduzir o risco de empréstimos e, com isso, poderão oferecer juros menores


	Empréstimos: com a circular, também poderão ser aceitos certificados de operações estruturadas
 (ceazars/Thinkstock)

Empréstimos: com a circular, também poderão ser aceitos certificados de operações estruturadas (ceazars/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 09h55.

O Diário Oficial da União publicou hoje (26) circular do Banco Central (BC) com novas regras que podem ajudar na recuperação do crédito no país.

A partir de 2017, os bancos poderão aceitar novas aplicações financeiras para reduzir o risco de empréstimos. Com menor risco, os bancos poderão oferecer juros menores no futuro.

Atualmente, os bancos podem aceitar títulos, ações, avais fianças e derivativos de crédito para reduzir o risco das operações.

Com a circular, também poderão ser aceitos certificados de operações estruturadas, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e títulos de crédito de instituição não financeira.

Com essa medida, o risco para o banco diminui e o BC exigirá menos reserva de capital da instituição financeira para fazer a operação de crédito.

Ontem, o BC informou que o saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,4%, em julho e 3,2% no ano. No mês passado, o saldo ficou em R$ 3,115 trilhões.

Com a queda ao longo deste ano, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que a projeção de crescimento do crédito de 1%, em 2016 deve ser revisada para baixo.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosCréditoEmpréstimosFinançasJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Haddad diz que pacote de corte de gastos está fechado com Lula e será anunciado em breve

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump