Economia

Projetos de economia verde sobem para 9,6% em 2014

O volume avançou para R$ 153,424 bilhões, de R$ 123,712 bilhões no ano anterior.


	Financiamentos em economia verde: o volume avançou para R$ 153,424 bilhões, de R$ 123,712 bilhões no ano anterior
 (Getty Images)

Financiamentos em economia verde: o volume avançou para R$ 153,424 bilhões, de R$ 123,712 bilhões no ano anterior (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h17.

São Paulo - A participação de projetos de economia verde no total de financiamentos para pessoas jurídicas e empresas no Brasil subiu para 9,6% em 2014, de 8,8% em 2013, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira, 21, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas.

Em valores absolutos, o volume avançou para R$ 153,424 bilhões, de R$ 123,712 bilhões no ano anterior.

O estudo adota o conceito de economia verde proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o setor que mais recebeu recursos foi o de transporte sustentável, com R$ 53,472 bilhões.

Na sequência aparecem agricultura sustentável (R$ 23,177 bilhões) e energias renováveis (R$ 11,124 bilhões).

A pesquisa também aponta o quanto foi financiado para setores potencialmente causadores de impacto ambiental, que estão sujeitos a diligências adicionais (due diligence).

A participação desses créditos no total destinado a pessoas jurídicas e empresas caiu para 33,2% em 2014, de 33,5% em 2013. Em valores absolutos, porém, o volume subiu para R$ 533,016 bilhões, de R$ 471,244 bilhões.

Estes setores são objeto de detalhada análise de risco ambiental por parte das instituições com o propósito de identificar e minimizar potenciais impactos negativos e capturar oportunidades, segundo a Febraban.

A entidade afirma que o estudo cria a possibilidade de medir, controlar, avaliar e gerenciar a segmentação da carteira por setores de atividade, a análise de potencial dos mercados e alinhamentos à estratégia de negócios.

"A alocação de financiamentos alinhada aos princípios da economia verde precisa conviver com os conceitos da prudência e resiliência que orientam as tomadas de decisões pelos agentes financeiros e reguladores", acrescenta a federação.

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