Economia

Projeção do mercado para inflação oficial volta a superar meta

A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo subiu de 6,5%, limite superior da meta, para 6,52%

Banco Central: já para 2012, a previsão passou de 5,42% para 5,39%, um pouco mais próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% (Divulgação/Banco Central)

Banco Central: já para 2012, a previsão passou de 5,42% para 5,39%, um pouco mais próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 08h38.

Brasília - A estimativa de analistas do mercado financeiro para a inflação este ano voltou a ultrapassar o teto da meta. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,5%, limite superior da meta, para 6,52%.

Já para 2012, os analistas reduziram a estimativa para o índice pela terceira semana seguida. A previsão passou de 5,42% para 5,39%, um pouco mais próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5%. Essas projeções estão no boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), que consulta analistas sobre os principais indicadores da economia.

As alterações na taxa básica de juros, a Selic – que atualmente está em 11% ao ano – são o principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para o final de 2012, os analistas mantiveram a expectativa em 9,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,68% para 5,69%, neste ano, e de 5,21% para 5,22%, em 2012.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), em 2011, foi alterada de 5,65% para 5,38%, este ano, e de 5,19% para 5,03%, em 2012. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a projeção caiu de 5,64% para 5,58%. No caso de 2012, passou de 5,19% para 5,17%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 6%, neste ano, e em 4,5%, no próximo. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

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