Economia

Projeção de crescimento da economia cai pela 5ª vez seguida

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram a projeção para o crescimento da economia este ano, pela quinta semana seguida


	Notas de real: mercado financeiro também espera por retração na produção industrial
 (Stock.xchng/ Afonso Lima)

Notas de real: mercado financeiro também espera por retração na produção industrial (Stock.xchng/ Afonso Lima)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 09h22.

Brasília - As instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) reduziram pela quinta semana seguida a projeção para o crescimento da economia este ano.

Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,16% para 1,10%.

Para 2015, a estimativa, em queda há seis semanas consecutivas, passou de 1,6% para 1,5%.

O BC também reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano, mas está mais otimista que o mercado financeiro.

No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na última quinta-feira (26), o Banco Central revisou a estimativa para a expansão do PIB de 2% para 1,6%.

O mercado financeiro também espera por retração na produção industrial de 0,14%, com recuperação em 2015.

A estimativa para o crescimento no próximo ano passou de 2,2% para 2,3%.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 2 bilhões para US$ 2,01 bilhões, em 2014, e de US$ 10 bilhões para US$ 9,9 bilhões, no próximo ano.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,40, neste ano, e em US$ 2,50, em 2015.

As instituições financeiras também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2014, no atual patamar de 11% ao ano.

Para o fim de 2015, a expectativa segue em 12% ao ano.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa permanece em 6,46%, este ano, e em 6,10%, em 2015.

A previsão do BC é que a inflação feche este ano em 6,4% e 2015 em 5,7%.

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