Economia

Programa BEm será reeditado muito brevemente, repete secretário

Governo espera gastar R$ 10 bilhões com a reedição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm)

 (Jornal Brasil em Folhas/Flickr)

(Jornal Brasil em Folhas/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de abril de 2021 às 12h53.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, repetiu nesta sexta-feira, 23, que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) será reeditado em breve. A equipe econômica aguardava a sanção do Orçamento para enviar ao Congresso um pedido de credito extraordinário para bancar o programa, estimado em R$ 10 bilhões.

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Essas despesas não serão computadas no teto de gastos e na meta de déficit primário do Governo Central.

"Sempre temos como diretrizes atender os mais vulneráveis e a o mesmo tempo ter uma gestão fiscal responsável", respondeu ele, sem projetar uma data para a reedição do programa.

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, lembrou que o governo espera gastar R$ 10 bilhões com a reedição do BEm e outros R$ 5 bilhões com a reabertura do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Já o secretário especial de Relações Governamentais da Casa Civil, Bruno César Grossi de Souza, esclareceu ainda que, se for necessária uma prorrogação do auxílio emergencial para além dos R$ 44 bilhões autorizados pelo Parlamento, será necessária pedir uma nova autorização ao Congresso.

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