Economia

Produção mundial de aço sobe em novembro, mas cai na China

Produção de aço bruto somou 131 milhões de toneladas, impulsionada por altas de 2,4 por cento e 2,7 por cento nas Américas do Norte e do Sul respectivamente


	Siderúrgica: produção de aço bruto somou 131 milhões de toneladas em novembro
 (Timothy Fadek/Bloomberg)

Siderúrgica: produção de aço bruto somou 131 milhões de toneladas em novembro (Timothy Fadek/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 11h48.

Londres - A produção mundial de aço bruto subiu 0,1 por cento em novembro sobre um ano antes, puxada pelas Américas, compensando a queda na China, que não suficiente para sustentar os preços, afirmou a Associação Mundial de Aço (Worldsteel) nesta sexta-feira.

A produção de aço bruto somou 131 milhões de toneladas em novembro, impulsionada por altas de 2,4 por cento e 2,7 por cento nas Américas do Norte e do Sul, respectivamente.

Na China, que responde por quase metade da produção global, o volume de aço bruto foi de 63,3 milhões de toneladas no mês passado, queda de 0,2 por cento, à medida que a economia chinesa desacelera e Pequim tenta cortar excesso de capacidade no setor.

No Brasil, a produção subiu sobre um ano antes, mas guiada por aumento de exportações de produtos semi-acabados, de valor agregado menor que os laminados. Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a produção brasileira somou 2,77 milhões de toneladas, alta de 2,4 por cento ante novembro de 2013.

Os preços globais do aço acumulam queda de 9 por cento neste ano, para o menor nível em cinco anos, impactados pelo excesso de capacidade, que é estimado atualmente em cerca de 500 milhões de toneladas no mundo e de cerca de 200 milhões de toneladas na China.

No entanto, a pressão sobre as margens de siderúrgicas globais está sendo mitigada pelo declínio de quase 50 por cento nos preços do minério de ferro, que têm caído mais rapidamente que os preços do aço.

A Worldsteel disse que a taxa de utilização de capacidade global para as siderúrgicas foi de 73,5 por cento em novembro, 2,5 pontos percentuais a menos que um ano antes e sugerindo uma perda do poder de precificação.

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