Economia

Produção industrial tem queda recorde em SP em abril

No país, a produção industrial registrou queda de 18,8 por cento em abril na comparação com o mês anterior, como informado pelo IBGE no início de junho

Indústria: em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda recorde de 23,2% (Daniela Toviansky/Exame)

Indústria: em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda recorde de 23,2% (Daniela Toviansky/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de junho de 2020 às 10h21.

A produção industrial recuou em 13 dos 15 locais pesquisados na passagem de março para abril, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda recorde de 23,2%. Além de São Paulo, também tiveram o resultado negativo mais intenso da série histórica o Amazonas (-46,5%), Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), Rio Grande do Sul (-21,0%) e Rio de Janeiro (-13,9%).

No país, a produção industrial registrou queda de 18,8 por cento em abril na comparação com o mês anterior, como informado pelo IBGE no início de junho.

Também houve perdas no Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%).

Na direção oposta, a produção cresceu no Pará (4,9%) e em Goiás (2,3%), após terem recuado no mês anterior em -14,4% e -2,5%, respectivamente.

Comparação anual

A produção industrial encolheu em 13 dos 15 locais pesquisados em abril de 2020 ante abril de 2019. Nove locais tiveram perdas recordes: Amazonas (-53,9%), Ceará (-53,0%), Rio Grande do Sul (-35,8%), Região Nordeste (-33,1%), São Paulo (-31,7%), Santa Catarina (-30,8%), Paraná (-30,6%), Pernambuco (-29,1%) e Bahia (-26,5%).

As demais quedas ocorreram no Espírito Santo (-23,9%), Minas Gerais (-20,4%), Mato Grosso (-11,6%) e Rio de Janeiro (-5,4%). Por outro lado, houve avanços no Pará (37,6%) e em Goiás (0,4%)

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