Economia

Produção industrial do Japão subirá em 2014, diz BoJ

O Banco do Japão demonstrou otimismo e indicou que a economia japonesa deve ganhar força nos próximos meses


	Banco do Japão: o banco central revelou que a melhora da demanda antes do aumento do imposto sobre vendas deve impulsionar a produção industrial 
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

Banco do Japão: o banco central revelou que a melhora da demanda antes do aumento do imposto sobre vendas deve impulsionar a produção industrial  (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 06h46.

Tóquio - O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) demonstrou otimismo em relação á produção industrial e às exportações no primeiro trimestre de 2014, indicando que a economia japonesa deve ganhar força nos próximos meses. O BoJ publicou há pouco o seu relatório econômico mensal.

"No primeiro trimestre, a produção industrial deve avançar diante da recuperação moderada da economia doméstica e internacional", explicou o BoJ.

Além disso, o banco central revelou que a melhora da demanda antes do aumento do imposto sobre vendas deve impulsionar a produção industrial no quarto trimestre deste ano e entre janeiro e abril de 2014.

"O consumo privado e os investimentos em habitação, embora com algumas oscilações, devem permanecer resistentes, apoiados principalmente pela melhoria da situação do emprego e da renda", disse o BoJ.

Os membros do BoJ estarão atentos a qualquer fraqueza que o consumo apresente após o aumento do imposto sobre vendas que passará de 5% para 8% a partir de abril do ano que vem.

Além disso, o banco central japonês acredita que as exportações devem aumentar moderadamente diante da retomada das economias no exterior.

O BoJ também observou que a recuperação das exportações e do investimento de capital são importantes para que a economia do Japão acelere o ritmo de crescimento.

Na atual conjuntura econômica, o BoJ manteve o ponto de vista apresentado em novembro de que "a economia do Japão está se recuperando moderadamente." O banco central porém vislumbra dificuldades antes e depois do aumento do imposto sobre vendas. Fonte: Market News International.

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