Economia

Produção industrial da China avança 6,2% no ano em novembro

A produção industrial da China cresceu 6,2% em novembro, o que sugere que os esforços para impulsionar a economia podem estar começando a funcionar


	Bandeira da China: dados oficiais divulgados neste sábado podem ajudar o governo do país a atingir a meta de crescimento de cerca de 7% neste ano
 (Barry Huang/Reuters)

Bandeira da China: dados oficiais divulgados neste sábado podem ajudar o governo do país a atingir a meta de crescimento de cerca de 7% neste ano (Barry Huang/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 07h08.

Pequim - A produção industrial da China cresceu 6,2% em novembro, na comparação com igual mês do ano passado, o que sugere que os esforços para impulsionar a segunda maior economia do mundo podem estar começando a funcionar.

Os dados oficiais divulgados neste sábado podem ajudar o governo do país a atingir a meta de crescimento de cerca de 7% neste ano. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam crescimento menor da produção industrial, de 5,7%.

"É uma notícia muito boa por um lado, de que o estímulo finalmente está funcionando", disse o economista Shen Jianguang, da Mizuho Securities Asia. Segundo ele, sem dúvida não se trata de uma reviravolta, "mas é bom haver uma reversão de uma tendência de baixa".

Em outubro, o crescimento anual da indústria havia sido de 5,6%.

O investimento em ativos fixos nas cidades da China avançou 10,2% no período entre janeiro e novembro, na comparação com igual período de 2014, em linha com as expectativas. As vendas no varejo cresceram 11,2% em novembro na comparação anual, acelerando da alta de 11% no ano de outubro e levemente acima das expectativas.

A produção industrial acelerou pela primeira vez em quatro meses, o que sugere que as políticas de estímulo começam a ganhar impulso. Ao longo do último ano, Pequim cortou suas taxas de juros seis vezes, avançou em centenas de projetos de infraestrutura e cortou o compulsório dos bancos várias vezes, liberando mais dinheiro para empréstimos.

Os investimentos não devem ganhar muita força no curto prazo, especialmente nos setores imobiliário e industrial, diante da inflação fraca, do excesso de capacidade e da demanda modesta, dizem economistas. O investimento no setor imobiliário avançou 1,3% nos primeiros onze meses de 2015, na comparação anual, menos que a alta de 2% no período entre janeiro e outubro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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