Loja fechada nos EUA: vendas no varejo nos Estados Unidos registraram alta recorde em maio já que 2,5 milhões de norte-americanos voltaram ao trabalho (Andrew Kelly/Reuters)
Reuters
Publicado em 16 de junho de 2020 às 10h57.
A manufatura dos Estados Unidos se recuperou em maio, mas apenas uma fração em relação ao declínio recorde do mês anterior, sugerindo alguma estabilização no setor após a pandemia de covid-19 ter interrompido as cadeias de suprimentos e prejudicado a demanda.
O Federal Reserve informou nesta terça-feira que a produção manufatureira norte-americana aumentou 3,8% no mês passado. Os dados de abril foram revisados para mostrar que a produção nas fábricas recuou 15,5%, a maior queda na série histórica, em vez de cair 13,7%, conforme relatado anteriormente.
Economistas consultados pela Reuters previam uma recuperação de 4,6% na produção manufatureira dos EUA em maio. A produção industrial geral teve alta de 1,4% após cair 12,5% em abril, que foi a maior queda na histórica de 101 anos da série.
As vendas no varejo nos Estados Unidos registraram alta recorde em maio já que 2,5 milhões de norte-americanos voltaram ao trabalho e as pessoas passaram a deixar o isolamento, embora o resultado recupere apenas uma fração da histórica queda em março e abril devido ao coronavírus.
O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas no varejo subiram 17,7% no mês passado, após queda recorde de 14,7% em abril.
O resultado superou o recorde anterior de aumento de 6,7% em outubro de 2001, quando os norte-americanos retomaram as compras após os ataques de 11 de setembro de 2001 aos EUA.
A expectativa era de salto de 8% das vendas no varejo no mês passado, de acordo com pesquisa da Reuters.