Economia

Produção industrial cresce 1,1% em setembro, puxada por biocombustíveis e alimentos

No ano, setor acumula alta de 3,1%

Agência o Globo
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Publicado em 1 de novembro de 2024 às 09h50.

Última atualização em 1 de novembro de 2024 às 09h51.

A produção industrial cresceu 1,1% em setembro, após alta de 0,2% em agosto. O resultado foi puxado, principalmente, pela produção de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e produtos alimentícios. Ambas as atividades voltaram ao campo positivo após recuarem nos meses de agosto e julho. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) e foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.

  • Em comparação com setembro de 2023, produção industrial cresceu 3,4%;
  • No ano, a indústria acumula alta de 3,1%;
  • Já em 12 meses, a expansão é de 2,6%.

Três das quatro grandes categorias econômicas mostraram avanço na produção. Em termos de segmento, porém, quase metade dos ramos industriais pesquisados tiveram aumento na produção (12 dos 25).

Biocombustíveis e alimentos

As atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e produtos alimentícios foram as que mais contribuíram para a alta no mês. Os avanços foram de 4,3% e 2,3%, respectivamente. Ambas voltaram a crescer após recuo nos últimos dois meses, período em que acumularam perdas de 3,5% e de 4,2%.

Também contribuíram para o avanço da produção industrial as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), de produtos do fumo (36,5%), de metalurgia (2,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,3%).

No campo negativo, contudo, indústrias extrativas (-1,3%) e produtos químicos (-2,7%) exerceram os principais impactos na média do setor. A extrativa voltou a cair após avanço de 1% em agosto. Já os produtos químicos interromperam três meses seguidos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 10,5%.

Outros impactos negativos relevantes sobre o total da indústria vieram de outros equipamentos de transporte (-7,8%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,7%).

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