Economia

Produção industrial cai em todas as categorias de uso

Segundo o IBGE, maior queda aconteceu entre bens de consumo

A indústria de refino de petróleo e produção de álcool teve o pior resultado entre os setores (Luiz Baltar/stock.xchng)

A indústria de refino de petróleo e produção de álcool teve o pior resultado entre os setores (Luiz Baltar/stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 20h29.

Rio - A redução do ritmo da atividade industrial na passagem de maio para junho foi generalizada, atingindo todas as categorias de uso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto a produção de bens de capital recuou 1,9%, a produção de bens intermediários caiu 1,6%. A produção de bens de consumo recuou 2,0%, sendo que os bens de consumo duráveis tiveram queda de 0,5% e os semiduráveis e não duráveis caíram 2,4%.

Na comparação com junho de 2010, a produção de bens de capital teve resultado positivo de 6,2%, enquanto a de bens intermediários aumentou 0,1%. Os bens de consumo recuaram 0,9% nesse tipo de comparação, sendo que os bens duráveis tiveram expansão de 0,4% e os semiduráveis e não duráveis recuaram 1,3%.

Setores

O recuo de 1,6% observado no total da indústria entre maio e junho teve perfil generalizado de queda, alcançando 20 dos 27 ramos pesquisados, segundo o IBGE.

Entre os setores, o principal impacto negativo sobre a média global veio de refino de petróleo e produção de álcool (-8,9%), pressionado em grande parte pela paralisação técnica para manutenção em plantas industriais do setor, vindo a seguir produtos de metal (-10,9%), veículos automotores (-1,4%), alimentos (-1,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-6,0%), máquinas e equipamentos (-1,4%) e metalurgia básica (-2,1%).

Com exceção do ramo de metalurgia básica, que apontou o terceiro recuo consecutivo, os demais setores tinham registrado crescimento na produção em maio ante abril: 6,4%, 9,9%, 3,4%, 3,7%, 0,8% e 4,9%, respectivamente.

Por outro lado, entre as sete atividades que ampliaram a produção, edição e impressão (5,9%) exerceu a influência positiva mais relevante sobre o total da indústria em junho, depois de ter recuado 1,8% em maio.

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