Economia

Produção de petróleo cresceu 4,6% em outubro, diz ANP

Produção no pré-sal, porém, caiu 1,5% de setembro para outubro


	Exploração de petróleo 2,011 milhões de barris de petróleo foram produzidos por dia em outubro
 (./Getty Images)

Exploração de petróleo 2,011 milhões de barris de petróleo foram produzidos por dia em outubro (./Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 15h50.

Rio de Janeiro - A produção de petróleo no Brasil cresceu 4,6% na passagem de setembro para outubro, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto a de gás avançou 1,7%. A produção média de petróleo foi de 2,011 milhões de barris por dia em outubro e a de gás natural, de 73 milhões de metros cúbicos por dia, volume recorde.

O maior campo produtor foi o de Marlim Sul, na bacia de Campos, com média de produção de 326,8 mil barris de óleo equivalente por dia. Cerca de 90% da produção de petróleo e 76,7% de gás natural foram retirados de campos marítimos e em torno de 94% tiveram origem de capôs da Petrobras.

A produção no pré-sal foi de 181,6 mil barris por dia de petróleo e de 5,6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, um total de 216,7 mil barris de óleo equivalente por dia, o que significa uma retração de 1,5% em comparação a setembro. A ANP destacou, no entanto, que a produção superou a marca dos 200 mil barris de óleo equivalente por dia pelo quarto mês consecutivo.

A produção ocorreu em 14 poços, dos quais um no campo de Jubarte, cinco no de Lula, um no de Marlim Leste, um no de Barracuda, quatro no de Baleia Azul, um em um reservatório compartilhado pelos campos de Caratinga e Barracuda e um em reservatório compartilhado pelos campos de Marlim e Voador.

A ANP informou ainda que a queima de gás natural foi de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 1,6% em relação a setembro. O aproveitamento de gás natural foi de 94,3%, considerando apenas as concessões em fase de produção. Do total de gás natural queimado, 92,4% são oriundos de concessões na fase de produção e 7,6%, de plataformas em fase de exploração.

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