Economia

Produção da Opep em janeiro cresce apesar de crise na Venezuela

Os países integrantes da Opep bombearam um total de 32,4 milhões de barris por dia (bpd) em janeiro, segundo a pesquisa

Opep: a adesão dos produtores ao acordo para reduzir a oferta aumentou para 138% (Joe Klamar/AFP)

Opep: a adesão dos produtores ao acordo para reduzir a oferta aumentou para 138% (Joe Klamar/AFP)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 16h30.

Londres - A produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cresceu em janeiro graças a aumentos de exploração na Nigéria e na Arábia Saudita, que compensaram uma nova queda na Venezuela e o pacto de corte de oferta liderado pelo cartel, mostrou uma pesquisa da Reuters.

Os países integrantes da Opep bombearam um total de 32,4 milhões de barris por dia (bpd) em janeiro, segundo a pesquisa, 100 mil bpd a mais ante dezembro.

Mesmo assim, a adesão dos produtores ao acordo para reduzir a oferta aumentou para 138 por cento, ante 137 por cento em dezembro, de acordo com o levantamento, mostrando comprometimento mesmo quando os preços do petróleo atingiram o nível mais alto desde 2014.

A Opep está reduzindo a produção em cerca de 1,2 milhão de bpd como parte de um acordo com a Rússia e outros países não membros, que deve durar até o final de 2018.

Pelo segundo mês consecutivo, a pesquisa não mostra nenhum sinal de que grandes produtores da Opep aumentaram significativamente a produção para lucrar com a alta dos preços ou para aproveitar a menor exploração na Venezuela, onde a produção está caindo em meio a uma crise econômica.

O corte da Opep impulsionou os preços do petróleo, que na semana passada alcançaram os 71 dólares por barril pela primeira vez desde 2014.

Os integrantes da Opep estão aproveitando a receita extra, embora alguns no grupo tenham expressado preocupação de que isso possa impulsionar o "shale" nos Estados Unidos e a produção em outros países for a do acordo.

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