Cloro líquido em indústria de produtos químicos: a produção de soda cáustica teve queda de 1% de janeiro a agosto, para 929.457 toneladas e as vendas totais tiveram leve variação positiva, de 0,3%, atingindo 824.900 toneladas, enquanto o uso cativo recuou 2,3%, para 92.646 toneladas (Jock Fistick/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2015 às 16h18.
São Paulo - A produção brasileira de cloro caiu 0,6% entre janeiro a agosto deste ano, ante o mesmo período de 2014, atingindo 848.367 toneladas, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).
O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou queda de 0,8% e as vendas totais cederam 3,1% nesse período.
A produção de soda cáustica teve queda de 1% de janeiro a agosto, para 929.457 toneladas e as vendas totais tiveram leve variação positiva, de 0,3%, atingindo 824.900 toneladas, enquanto o uso cativo recuou 2,3%, para 92.646 toneladas.
As importações de soda foram 20,3% menores, com 610.104 toneladas importadas no período.
A Abiclor ressalta que a taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-álcalis continua mostrando debilidade e distante da média histórica do setor, que é de 87%. De janeiro a agosto, o indicador foi de 83,6%, ante 85,3% no ano anterior.
"A indústria de cloro-álcalis vem sofrendo, além das pressões de custos de energia elétrica, insumo que responde por 46% do custo operacional, há ainda a pressão por aumento de impostos, o ajuste fiscal e a redução da demanda, tornando a situação atual crítica e preocupante", afirma, em nota, o diretor-executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna.
O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.