Twitteiro: Presidente Jair Bolsonaro é conhecido por ir primeiro às redes sociais para fazer anúncios (Marcos Corrêa/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de maio de 2019 às 16h22.
Última atualização em 23 de maio de 2019 às 16h26.
São Paulo — O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o problema no Brasil "não é o Twitter", em referência ao uso da rede social pelo presidente Jair Bolsonaro e filhos, que vem gerando ruídos no governo.
Segundo ele, os problemas observados hoje são oriundos de "políticas econômicas e fiscais desastrosas" entre os anos de 2007 a 2016. "Se nesse período se o governo tivesse queimado dinheiro, teria sido melhor", disse.
Sachsida fez esse comentário em evento organizado pela ABVCAP, associação que reúne os fundos de private equity, que são aqueles que compram participação em companhias, após ser questionado sobre o começo de ano ruim para a economia brasileira, logo após um quarto trimestre mais otimista."Temos que corrigir a má alocação de recursos", disse. "Vamos sair desse momento, só não será nesse Natal".
O secretário de Políticas Econômicas do governo disse que, por conta de decisões erradas no passado, hoje o Brasil possui "muitas obras que não servem".