Economia

Privatização da Petrobras não está na mesa, diz Guedes

Segundo Guedes, a mudança da presidência da Petrobras não é um fator importante

Guedes: o ministro relacionou planos de privatização do governo, mas quando questionado sobre a Petrobras em uma coletiva de imprensa ele disse: "Não está na mesa" (Adriano Machado/Reuters)

Guedes: o ministro relacionou planos de privatização do governo, mas quando questionado sobre a Petrobras em uma coletiva de imprensa ele disse: "Não está na mesa" (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de março de 2022 às 14h46.

Última atualização em 29 de março de 2022 às 18h56.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que a privatização da Petrobras não está na agenda, depois de o governo ter anunciado a indicação do consultor Adriano Pires para a presidência da estatal.

Pires é defensor histórico da paridade de preços da Petrobras em relação às cotações internacionais, e já defendeu a privatização da companhia.

Falando a jornalistas durante visita a Paris, Guedes relacionou planos de privatização do governo, mas quando questionado sobre a Petrobras em uma coletiva de imprensa ele disse: "Não está na mesa".

Segundo Guedes, a mudança da presidência da Petrobras não é um fator importante.

O ministro conversou com a imprensa na embaixada do Brasil em Paris, onde cumpre agenda de reuniões com empresários e representantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O governo federal indicou nesta segunda-feira Pires para a presidência executiva da Petrobras no lugar do general da reserva Joaquim Silva e Luna, após críticas do presidente Jair Bolsonaro sobre alta nos preços de combustíveis.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da EconomiaPaulo GuedesPetrobrasPrivatização

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês