Economia

Primeiro-ministro da Índia diz que fez progressos com China

Nerendra Modi disse a jornalistas que avançou em seu objetivo de estabelecer uma nova direção nas relações entre os dois gigantes da Ásia


	O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi: as partes concordaram em criar um órgão de alto nível dedicado à expansão das relações econômicas
 (Amit Dave/Files/Reuters)

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi: as partes concordaram em criar um órgão de alto nível dedicado à expansão das relações econômicas (Amit Dave/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 14h39.

Pequim - Em sua primeira visita à China como primeiro-ministro da Índia, Nerendra Modi disse nesta sexta-feira que dois dias de conversações com os líderes chineses renderam

progressos em questões espinhosas, que vão desde o desequilíbrio comercial até disputas de fronteiras.

Após uma reunião com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, em Pequim, Modi disse a jornalistas que avançou em seu objetivo de estabelecer uma nova direção nas relações entre os dois gigantes da Ásia. "Nossas conversas foram francas, construtivas e amigáveis", afirmou.

Modi contou também que pediu à China que reconsiderasse sua posição em algumas das questões que, para ele, impedem os dois países de colocarem em prática todo o potencial de parceria. A visita de Modi, que ocorre menos de um ano desde que tomou posse, destaca o fortalecimento dos laços entre as nações mais populosas do mundo.

Ele declarou que os líderes chineses foram sensíveis às suas preocupações indianas sobre o crescente déficit comercial com a China, que no ano passado atingiu US$ 48 bilhões.

Como uma solução parcial, as partes concordaram em criar um órgão de alto nível dedicado à expansão das relações econômicas, em especial nas áreas de infraestrutura, tecnologia de informação, produtos farmacêuticos, agricultura e manufatura.

Sobre as disputas de fronteiras, Modi disse que o "forte compromisso em manter a paz e a tranquilidade foi reiterado".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDesenvolvimento econômicoÍndiaNegociações

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto