Economia

Primeiro-ministro da China diz que abrirá ainda mais a economia do país

"A China abriu suas portas ao mundo; nunca vamos fechá-las, mas abri-las ainda mais", disse o primeiro-ministro da China em artigo de jornal

Li Keqiang, vice-primeiro-ministro chinês (Oli Scarff/Getty Images/Getty Images)

Li Keqiang, vice-primeiro-ministro chinês (Oli Scarff/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 08h40.

Cingapura - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta segunda-feira que Pequim vai abrir mais sua economia diante do aumento do protecionismo, no momento em que se encaminha para reuniões com líderes da região Ásia-Pacífica em Cingapura.

As declarações de Li, em um artigo no jornal de Cingapura Straits Times antes de sua chegada à cidade-Estado, acontece no momento em que o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, pede mais integração regional, dizendo que o multilateralismo está sob ameaça de pressões políticas.

"A China abriu suas portas ao mundo; nunca vamos fechá-las, mas abri-las ainda mais", disse Li no artigo, no qual pediu uma "economia mundial aberta" diante do "aumento do protecionismo e unilateralismo". Ele não se referiu diretamente à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.

Uma ausência notável nas reuniões desta semana é o presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que vários acordos comerciais multilaterias existentes são injustos.

O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, participará em vez de Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi e o premiê japonês,Shinzo Abe, estão entre os esperados no encontro.

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