Economia

Previdência chega ao Plenário do Senado, mas 2° turno só em outubro

Aprovada na semana passada na CCJ, a reforma prevê economia de 870 bilhões de reais em 10 anos, 60 bilhões a menos que o texto aprovado na Câmara

Davi Alcolumbre: presidente do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Davi Alcolumbre: presidente do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2019 às 07h02.

Última atualização em 10 de setembro de 2019 às 10h24.

A reforma da Previdência chega ao plenário do Senado nesta terça-feira. A partir das 14h, uma sessão temática começa a discutir o texto com a presença de especialistas como o secretário do Trabalho e Previdência, Rogério Marinho.

É o início de uma série de sessões que incluem debates e sugestões de emendas e que devem se alongar até meados de outubro, quando finalmente o texto deve ser votado em segundo turno pelos senadores e encaminhado para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto isso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), segue tentando acelerar o processo. Nesta terça-feira ele terá uma reunião com lideranças partidárias para tratar das datas.

Ontem, Alcolumbre teve uma série de encontros para tentar uma votação em primeiro turno ainda esta semana, mas recuou e disse que, por enquanto, a votação segue seu cronograma original.

A previsão é que, após os debates, o texto volte para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para um novo parecer, que deve ser votado no dia 24.

O primeiro turno em plenário deve ser votado semana que vem e o segundo turno, por volta de 10 de outubro.

Aprovada na semana passada na CCJ, a reforma prevê economia de 870 bilhões de reais em 10 anos, 60 bilhões a menos que o texto aprovado na Câmara.

Em paralelo, senadores estão debatendo uma Proposta de Emenda à Constituição para levar as novas regras a estados e municípios. O texto foi aprovado na CCJ num amplo acordo de líderes, mas ainda precisa passar pelo plenário do Senado e, depois, da Câmara.

Seria o início de uma nova batalha, já que foi a oposição de deputados o grande entrave para que estados e municípios fossem incluídos na proposta original.

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