Economia

Prévia do IGP-M aponta estabilidade de preços em julho

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para os reajustes de aluguel e tarifas de energia elétrica, registrou desaceleração na segunda prévia do mês de julho, apresentada hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M mostrou variação de 0,03% no segundo decêndio (período de 10 dias) […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para os reajustes de aluguel e tarifas de energia elétrica, registrou desaceleração na segunda prévia do mês de julho, apresentada hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M mostrou variação de 0,03% no segundo decêndio (período de 10 dias) deste mês. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 1,06%.

No período que considera os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, o levantamento da FGV ainda apontou variação de -0,01% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), impulsionado pela desaceleração dos preços dos alimentos processados.

A segunda prévia do mês de julho, apresentada pela FGV, registrou ainda variação de -0,18% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no segundo decêndio de julho, ante -0,2%, no mesmo período do mês anterior. A mudança de rota do IPC foi impulsionada pela elevação dos preços de itens como hortaliças, legumes, frutas e carnes bovinas, além do cigarro, que compõem os grupos alimentação e despesas diversas.

Em sentido oposto, vestuário; habitação; educação, leitura e recreação; saúde e cuidados pessoais; e transportes apresentaram queda nas taxas de variação. Os itens que mais influenciaram a desaceleração foram roupas, tarifas de eletricidade residencial, passagens aéreas, medicamentos em geral e seguros facultativos para veículo.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de julho, taxa de 0,72%, em função da queda na taxa de materiais, equipamentos e serviços e, também, no grupo mão de obra, que teve uma redução de 0,91%, inferior à do mês anterior, de 3,21%. No mês anterior, a variação do INCC, neste mesmo período, foi de 2,09%.

 

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPreços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'