Economia

"Prévia do PIB", índice IBC-Br tem alta de 1% em janeiro

Alta no setor de serviços e na indústria contribuiu para o resultado positivo, mas as expectativas são de um início de ano mais lento na economia

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019.  Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019. Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de março de 2021 às 09h31.

Última atualização em 15 de março de 2021 às 09h52.

Mesmo com o fim do auxílio emergencial em dezembro, a atividade econômica cresceu 1% em janeiro na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira.

O primeiro mês do ano continuou na trajetória de retomada que se iniciou após tombos recordes em março e abril do ano passado, os meses que registraram o maior impacto econômico da pandemia.

Apesar dos sucessivos números positivos, a retomada ainda não foi suficiente para compensar as quedas históricas. Em 12 meses, a economia recuou 4%, de acordo com o IBC-Br.

Parte do avanço em janeiro aconteceu por conta da alta de 0,6% no setor de serviços, apesar de ainda não ter recuperado as perdas da pandemia. A produção industrial também registrou crescimento, de 0,4% no mês.

Já o fim do auxílio emergencial, a alta da inflação e a piora na pandemia impactaram nas vendas do varejo, que caíram 0,2% em janeiro.

O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do PIB por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.

Primeiro trimestre mais devagar

Apesar do número positivo de janeiro, boa parte do mercado está projetando um primeiro trimestre difícil de retração econômica por conta do fim do auxílio, que deve voltar a ser pago em abril, e do recrudescimento da pandemia que causou novas medidas de restrição em vários estados.

A expectativa é que a economia melhore depois desse início de ano e feche com crescimento de 3,23%, de acordo com o boletim Focus, que reúne as expectativas de mercado.

 

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