(Cris Faga/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2021 às 09h25.
Última atualização em 14 de junho de 2021 às 09h52.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 0,44% em abril na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira.
Na comparação com abril de 2020, o IBC-Br teve salto de 15,92%, apresentando no acumulado em 12 meses queda de 1,20%, segundo números observados.
O índice voltou a mostrar crescimento depois de cair 1,6% em março, quando interrompeu 10 meses de avanços no momento em que o país se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus.
Mas com as fortes restrições ainda em vigor em muitos lugares devido ao aumento de casos de coronavírus, o resultado de abril ficou abaixo da expectativa.
Segundo a mediana das expectativas colhidas pela Bloomberg, era esperado um crescimento de 1,3% em abril.
A alta no mês vem depois de o PIB do Brasil ter registrado crescimento de 1,2% no primeiro trimestre, acima do esperado, com a economia retornando ao patamar pré-panemia.
Em um ambiente ainda de preocupações e restrições com a pandemia de covid-19 no país, a produção da indústria brasileira contraiu 1,3% em abril, ficando 1% abaixo do nível pré-pandemia.
Por outro lado, as vendas no comércio varejista e o volume de serviços cresceram mais do que o esperado em abril. O varejo registrou a maior alta em 21 anos para o mês, de 1,8%, enquanto serviços creceram 0,7%, embora o setor esteja abaixo do nível pré-pandemia.
As estimativas para o crescimento econômico brasileiro no Focus vêm aumentando, e os especialistas consultados veem agora alta de 4,85% do PIB neste ano, crescendo 2,20% em 2022.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Com informações da Reuters.
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