Economia

Prévia do PIB: IBC-Br recua 0,32% em março, mas termina 1º trimestre com alta de 1,08%

De fevereiro para março, o IBC-Br teve recuo de 2,18%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 1,68%

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 15 de maio de 2024 às 09h56.

Última atualização em 15 de maio de 2024 às 10h02.

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou queda de 0,32% em março na comparação com fevereiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 15, pelo Banco Central. A expectativa do mercado era de uma queda de 0,30%.

De fevereiro para março, o IBC-Br teve recuo de 2,18%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 1,68%. No consolidado do primeiro trimestre de 2024, o indicador encerrou com expansão de 1,08%.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 148,47 pontos em fevereiro para 147,96 pontos em março na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde dezembro do ano passado, quando pontuou 147,22. Essa foi a primeira queda após quatro altas consecutivas.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento. O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.

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