Economia

Prévia do PIB: Haddad destaca preocupação com juro real e impacto na economia

Na avaliação de Haddad, desaceleração da economia pelo Banco Central, que controla a taxa Selic, "chegou forte"

Haddad: É como o esperado, né. Muito tempo juro real muito elevado, nós estamos preocupados (Diogo Zacarias/Flickr)

Haddad: É como o esperado, né. Muito tempo juro real muito elevado, nós estamos preocupados (Diogo Zacarias/Flickr)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 17 de julho de 2023 às 14h55.

Última atualização em 17 de julho de 2023 às 14h56.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) veio "como o esperado" diante do patamar "muito elevado" do juro real.

Na avaliação de Haddad, que se disse preocupado com a situação, a "pretendida" desaceleração da economia pelo Banco Central, que controla a taxa Selic, "chegou forte". De acordo com a divulgação feita nesta segunda-feira, pelo BC, a economia brasileira apresentou forte contração em maio. O IBC-Br do mês caiu 2%.

O que disse Haddad?

"É como o esperado, né. Muito tempo juro real muito elevado, nós estamos preocupados", respondeu Haddad, segundo quem a pasta tem recebido "muito retorno" de prefeitos e governadores sobre arrecadação. "A nossa mesmo aqui", disse.

"Então, a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte e a gente precisa ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de dez o juro real ao ano, é muito pesado para a economia, tá muito pesado para a economia", disse.

Acompanhe tudo sobre:Fernando Haddadeconomia-brasileiraJurosBanco Central

Mais de Economia

Alckmin entra hoje no terceiro dia de conversas com setores afetados por tarifa de Trump

Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado