Economia

Prévia da inflação oficial é a menor desde agosto de 2010

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 diminuiu para 0,10% em julho

 A maior contribuição para o resultado veio dos alimentos, cujos preços tiveram deflação de 0,39% (Tobias Kleinschmidt/AFP)

A maior contribuição para o resultado veio dos alimentos, cujos preços tiveram deflação de 0,39% (Tobias Kleinschmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 11h02.

Rio de Janeiro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) diminuiu para 0,10% em julho, ante a taxa de 0,23% registrada em junho. O indicador serve como prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o resultado divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula no ano alta de 4,20%, acima dos 3,26% referentes a igual período de 2010. Em julho do ano passado, o índice registrou deflação de 0,09%.

Segundo o IBGE, a taxa de julho do IPCA-15 é a menor desde agosto do ano passado (-0,05%). A maior contribuição para o resultado veio dos alimentos, cujos preços tiveram deflação de 0,39%, depois de uma alta de 0,11% no mês anterior. Entre os itens que ficaram mais baratos estão a cenoura (-11,96%), o tomate (-5,18%), as frutas (-5,16%), as hortaliças (-4,99%), a batata-inglesa (-4,13%), o frango (-3,37%), as carnes (-1,50%) e o arroz (-1,29%).

Isoladamente, a gasolina foi o item que teve o maior impacto negativo no mês, mesmo assim, a queda de 1,49% foi menos intensa em relação à de junho (–3,43%). No comunicado, o IBGE explica que o resultado é “consequência da reversão do comportamento de preços do etanol, que veio com alta de 1,79% em julho, após a forte queda de 16,53% do mês anterior”.

Aumentaram menos as despesas com habitação (de 0,72%, em junho, para 0,28%, em julho), os artigos de vestuário (de 1,28% para 0,15%) e os remédios (de 0,53% para 0,15%).

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