Economia

Prévia da inflação tem pior abril em 4 anos e sobe 0,72%, diz IBGE

Resultado é o maior para o mês desde 2015 e supera o índice registrado no mês anterior, que foi de 0,54%

Real: inflação maior na prévia de abril (Priscila Zambotto/Getty Images)

Real: inflação maior na prévia de abril (Priscila Zambotto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2019 às 09h07.

Última atualização em 25 de abril de 2019 às 10h05.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,72 por cento em abril, sobre alta de 0,54 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado para o mês desde 2015, quando o índice atingiu 1,07%.

O resultado veio acima da mediana de 0,67% computada nas estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,56% e 0,80%.

Com o dado anunciado nesta manhã, o IPCA-15 acumulou um aumento de 1,91% no ano. Nos 12 meses encerrados em abril, o indicador ficou em 4,71%, também acima da mediana. As projeções iam de avanço de 4,55% a 4,80%, com mediana de 4,66%.

Os principais responsáveis pela inflação da prévia de abril foram os transportes, que tiveram alta de preços de 1,31%, puxada pelos combustíveis (com alta de 3%), em especial, a gasolina (3,22%).

Os alimentos e bebidas também tiveram um impacto importante no IPCA-15, com uma inflação de 0,92% na prévia do mês. Outro grupo que influenciou a prévia da inflação foi saúde e cuidados pessoais (1,13%).

Apenas o grupo de despesas comunicação teve deflação, ou seja, queda de preços (-0,05%). As demais classes de despesas tiveram as seguintes taxas de inflação: educação (0,06%), despesas pessoais (0,12%), habitação (0,36%), artigos de residência (0,41%) e vestuário (0,57%).

Acompanhe tudo sobre:IBGEInflaçãoIPCA

Mais de Economia

Governo avalia mudança na regra de reajuste do salário mínimo em pacote de revisão de gastos

Haddad diz estar pronto para anunciar medidas de corte de gastos e decisão depende de Lula

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 321,4 bi na economia do país este ano, estima Dieese

Haddad se reúne hoje com Lira para discutir pacote de corte de gastos