Economia

Prévia da confiança da indústria recua 0,5% em junho, diz FGV

Índice de Confiança da Indústria passou de 103,4 pontos para 102,9 pontos

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Divulgação/VOCÊ S/A)

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Divulgação/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 08h58.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,5 por cento em junho em relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar de 103,4 pontos para 102,9 pontos, de acordo com prévia divulgada pela Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira.

Segundo a FGV, a queda da confiança em junho foi motivada por expectativas menos otimistas em relação aos meses seguintes.

Na versão preliminar, o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,6 por cento, para 101,7 pontos, o menor nível desde fevereiro passado (101,3).

Já o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,5 por cento, ao passar para 104,0 pontos, o mesmo índice registrado dois meses atrás.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 83,7 por cento na prévia de junho, 0,2 ponto percentual abaixo do mês anterior e 0,1 ponto inferior à média dos últimos cinco anos, informou a FGV A atividade da indústria ainda preocupa o governo e os agentes econômicos, uma vez que não consegue dar sinais consistentes de recuperação.

Em abril, a produção industrial registrou a segunda queda seguida, ao recuar 0,2 por cento frente a março. Isso ajudou o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano comparado com os últimos três meses de 2011, mostrando que a economia brasileira ainda encontra dificuldades em deslanchar.

Diante desse cenário, e já tendo abandonado a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do PIB para este ano, o governo tem buscado maneiras para fazer a atividade econômica no país voltar a crescer com mais vigor, adotando novas medidas de incentivo.

A última foi na semana passada, quando o governo anunciou uma linha de crédito de 20 bilhões de reais para que os estados possam realizar investimentos em infraestrutura.

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