Economia

Pressão no atacado diminui e IGP-M desacelera alta em abril, diz FGV

Índice Nacional de Custo da Construção, por sua vez, avançou 0,49 por cento em abril, sobre alta de 0,19 por cento antes

IGP-M: índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

IGP-M: índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 29 de abril de 2019 às 08h40.

São Paulo — O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou abril com alta de 0,92 por cento, de 1,26 por cento em março, com menor pressão dos preços das matérias-primas brutas no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Em abril, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, desacelerou a alta a 1,07 por cento, de 1,67 por cento no mês anterior.

O grupo Matérias-Primas Brutas passou a mostrar alta de 1,57 por cento em abril, de 2,33 por cento em março, com destaque para o comportamento dos itens milho, soja e laranja.

Para o consumidor, a pressão sobre os preços aumentou uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, subiu 0,69 por cento no período, anta alta de 0,58 por cento em março.

No mês, a principal contribuição partiu do grupo Transportes, cujos preços subiram 1,06 por cento, de um avanço de 0,82 por cento no levantamento anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,49 por cento em abril, sobre alta de 0,19 por cento antes.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

Acompanhe tudo sobre:aluguel-de-imoveisIGP-MReajuste de aluguelReajustes de preços

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação