Economia

Presidente do BNDES detalha novas taxas do PSI

No ano que vem, as menores empresas continuam podendo financiar até 100% do investimento. No caso das grandes, o porcentual máximo cairá de 90% para 80%


	Luciano Coutinho: presidente do BNDES não quis fazer previsões de desembolso com o PSI para 2013 e para 2014
 (Rooswelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)

Luciano Coutinho: presidente do BNDES não quis fazer previsões de desembolso com o PSI para 2013 e para 2014 (Rooswelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 14h18.

Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, detalhou nesta quarta-feira, 11, as taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) que serão alteradas a partir de 1º de janeiro.

Para máquinas e equipamentos, a taxa atual de 3,5% passa para 4,5% no caso das micro, pequenas e médias empresas, e para 6% para grandes empresas.

Neste ano, não há diferenciação da taxa segundo o porte das empresas. No ano que vem, as menores empresas continuam podendo financiar até 100% do investimento. No caso das grandes, o porcentual máximo cairá de 90% para 80%.

Para caminhões e ônibus, a taxa atual de 4% passa para 6%. Nesse caso, as condições de participação máxima foram alteradas para as pequenas empresas, de 100% para 90%, e para as grandes, de 90% para 80%. Na linha Procaminhoneiro, a taxa sobe de 4% para 6%, mantendo a possibilidade de financiar o valor integral.

A menor mudança foi na linha de inovação: a taxa passa de 3,5% para 4%. As micro, pequenas e médias empresas continuam com a possibilidade de financiar 100% do valor e, para as grandes, o porcentual cai de 90% para 80%. "É o menor aumento, refletindo prioridade para inovação", comentou Coutinho.

As taxas da linha de exportação sobem de 5,5% para 8%. Os porcentuais de financiamento são de 80% para as grandes empresas e de 100% para as menores. "Não é financiamento pós embarque, ao comprador lá fora. É uma espécie de capital de giro para a produção do equipamento antes da sua exportação", esclareceu Coutinho.

Ele não quis fazer previsões de desembolso com o PSI para 2013 e para 2014. Mas acredita que, com o aumento das taxas e uma condição menos atraente, a demanda será menor no próximo ano.

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