Economia

Presidente do BC espera que crescimento volte em 2016

Segundo Alexandre Tombini, 2015 será um ano de transição, em que o Brasil deverá se estruturar para um ciclo de crescimento equilibrado


	Alexandre Tombini, presidente do BC, reafirmou que a política monetária brasileira está voltada para garantir que a inflação retorne ao centro da meta no próximo ano
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Alexandre Tombini, presidente do BC, reafirmou que a política monetária brasileira está voltada para garantir que a inflação retorne ao centro da meta no próximo ano (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 07h12.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (1°) que o país deverá retomar o crescimento antes da convergência da inflação ao centro da meta, o que ele prevê que ocorra no próximo ano.

Segundo Tombini, 2015 será um ano de transição, em que o Brasil deverá se estruturar para um ciclo de crescimento equilibrado e ajustado à realidade do país.

“Esperamos vivenciar a retomada do crescimento antes do final do processo de convergência plena da inflação ao centro da meta [2016]. Nesse caminho, o ano de 2015 será de transição, no qual recomporemos nossos instrumentos anticíclicos e estabeleceremos as bases para um ciclo de crescimento mais equilibrado entre consumo e investimento”, disse, em evento na capital paulista.

Tombini reafirmou que a política monetária brasileira está voltada para garantir que a inflação retorne ao centro da meta no próximo ano. “Quero reafirmar que a política monetária no Brasil está e continuará vigilante para assegurar a convergência da inflação ao centro da meta em 2016, e sua estabilidade nos anos a frente”, disse.

O presidente do Banco Central ressaltou ainda que o ajuste econômico em ação no país está dividido em três fases: a primeira, caracterizada pela contenção da atividade econômica; a segunda fase, pela retração da inflação; e a terceira, pela sinalização de um horizonte de estabilidade.

“A adoção de reformas estruturais levarão a retomada da confiança, fundamental para o reinício de um ciclo virtuoso de crescimento econômico sustentável. Essas fases não ocorrem em sequência, mas se sobrepõem”.

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