Economia

Presidente do BC confirma que a inflação está em queda

O presidente do BC também afirmou que qualquer impulso para atividade econômica gerado exclusivamente pela política monetária seria temporário

BC: "Persistência, serenidade e foco nos fundamentos econômicos são a chave para o crescimento sustentável do PIB" (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

BC: "Persistência, serenidade e foco nos fundamentos econômicos são a chave para o crescimento sustentável do PIB" (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 16h59.

São Paulo - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta terça-feira que a inflação está declinando no Brasil e as expectativas estão bem ancoradas, abrindo espaço para afrouxamento monetário.

O presidente do BC também afirmou que qualquer impulso para atividade econômica gerado exclusivamente pela política monetária seria temporário.

"Persistência, serenidade e foco nos fundamentos econômicos são a chave para o crescimento sustentável do PIB e taxas de juros mais baixas no longo prazo", afirmo ele segundo apresentação em inglês publicada no site do BC.

O BC já deu início ao processo de afrouxamento monetário em meio a uma forte recessão enfrentada pela economia brasileira.

Nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual em cada uma, levando a Selic para 13,75 por ao ano.

Mais cedo, também em evento em São Paulo, o presidente do BC afirmou que haveria custos em postergar a busca pelo centro da meta de inflação e reforçou que a autoridade monetária "é sensível" ao nível de atividade.

Os analistas consultados pelo relatório Focus, do BC, já avaliam que a autoridade monetária está próxima de fazer com que a inflação fique dentro do limite da meta deste ano.

A projeção para a alta do IPCA em 2016 é de 6,52 por cento. Para o ano que vem, a previsão é de alta de 4,90 por cento.

Ilan também afirmou que o regime de câmbio flutuante funciona como uma defesa contra choques externos, mas que não impedia o BC de usar ferramentas para evitar volatilidade excessiva ou falta de liquidez no mercado.

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