Economia

Presidente do BB diz que há margem para redução de spread

O governo tem mostrado preocupação com o spread bancário, diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do país precisam ser revistos" disse o presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do país precisam ser revistos" disse o presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 13h36.

Brasília - O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, disse hoje (14) que existe margem para redução do spread no Brasil. Segundo ele, o importante é revisar o modelo de financiamento e de crédito do país. Bendine foi recebido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final da manhã. O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, também se encontrou com Mantega, mas não quis revelar o teor da conversa.

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do país precisam ser revistos. É o que a gente precisa estudar. Acho que o próprio modelo econômico-financeiro tem folga para a gente trabalhar com isso”, disse Bendini, ao deixar o Ministério da Fazenda.

O governo tem mostrado preocupação com o spread bancário, diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos. Da última vez que participou de audiência pública no Senado, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou que a redução do spread era prioridade do governo. Tombini também informou, na ocasião, que a presidenta Dilma Rousseff tinha determinado à equipe econômica uma solução para o problema.

Tombini destacou ainda algumas medidas adotas pelo governo, entre elas, a aprovação do cadastro positivo, que contribui para melhorar a qualidade das informações sobre os bons clientes bancários. Com o cadastro, os bancos têm mais segurança na hora de conceder crédito, o que pode reduzir o custo do negócio.

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