Economia

Presidente da Embrapa anuncia saída do cargo

O pedido foi aceito ontem (30) pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho


	O presidente da Embrapa, Pedro Arraes: no comando da Embrapa desde julho de 2009, Arraes reestruturou a inteligência estratégica da empresa
 (Antonio Cruz/Abr)

O presidente da Embrapa, Pedro Arraes: no comando da Embrapa desde julho de 2009, Arraes reestruturou a inteligência estratégica da empresa (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 14h42.

Brasília - Dois meses depois de confirmar a permanência na presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a recondução publicada no Diário Oficial da União em agosto, o pesquisador Pedro Antonio Arraes Pereira pediu exoneração do cargo, por motivos pessoais.

O pedido foi aceito ontem (30) pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Arraes deve se encontrar hoje (1º) com Mendes Ribeiro Filho para oficializar o pedido e dar mais detalhes sobre a decisão.

A diretora de Administração e Finanças, Vânia Beatriz Rodrigues Castiglioni, ocupará a presidência da Embrapa provisoriamente até o anúncio do substituto de Arraes, que, segundo assessoria do ministério, será anunciado nos próximos dias.

No comando da Embrapa desde julho de 2009, Arraes reestruturou a inteligência estratégica da empresa com a criação de um núcleo de pesquisadores, batizado Programa Agropensa. O agrônomo carioca também liderou a reformulação da gestão da carteira de projetos, numa lógica de portfólios por temas como o de pesquisa do setor sucroalcooleiro energético e a conclusão das atividades do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa), com a criação de cinco novos centros de pesquisa (Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Cocais, Embrapa Agroenergia e Embrapa Estudos e Capacitação).

Com a publicação do novo estatuto da empresa, Arraes conduziu a atuação da Embrapa no exterior, com intuito de dar mais agilidade aos trabalhos fora do território nacional, principalmente na área científica. A medida gerou críticas por parte de alguns pesquisadores que temem o esvaziamento da produção nacional da empresa e alertam para a necessidade de renovação do quadro de funcionários e de investimentos em métodos e tecnologias adequadas para atender o mercado mundial mais competitivo.

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