Economia

Presidente da comissão da reforma acha que governo só tem rumo na economia

Marcelo Ramos (PR-AM), presidente da comissão especial da reforma da Previdência, já foi do PCdoB e hoje se define como "liberal de centro"

 (Pablo Valadares/Agência Câmara)

(Pablo Valadares/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2019 às 07h29.

Última atualização em 26 de abril de 2019 às 13h25.

São Paulo - Escolhido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para presidir a Comissão Especial que vai analisar o mérito da proposta da reforma da Previdência, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) começou sua carreira política no PCdoB mas hoje se define como "liberal de centro".

"Fiz uma releitura ideológica. Hoje, sou um político de centro. Do ponto de vista econômico, sou um liberal", disse o parlamentar ao Estado.

Aos 45 anos, Ramos iniciou sua militância em 1991 no grêmio de sua escola e logo chamou a atenção da União da Juventude Socialista, braço do PCdoB. Ao lado do ex-senador Lindbergh Farias, ele ajudou a reorganizar a entidade. Ramos foi eleito vereador pelo PCdoB em Manaus em 2000. Depois migrou para o PSB e, a pedido de Eduardo Campos e Marina Silva, disputou o governo do Amazonas em 2014, chegando ao segundo turno.

Hoje está no PR, partido pelo qual disputou a prefeitura novamente em 2016, sendo derrotado no segundo turno pelo tucano Arthur Virgílio. Em seus discursos no plenário da Câmara, Ramos sempre apresentou críticas ao projeto enviado pelo Palácio do Planalto.

"Não é verdade esse discurso que a reforma é só para combater privilégios. A essência dela é fazer ajuste fiscal. A proposta precisa ser calibrada. Não posso sacrificar o idoso de baixa renda."

Sobre o governo Bolsonaro, o deputado disse que só tem rumo na economia. "Não tem propostas para o País."

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