Economia

Presidente da Anfavea discute estímulo às exportações

Luiz Moan teve encontro com ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e com ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto


	Luiz Moan, da Anfavea: outro objetivo das reuniões, diz, foi discutir pacote de estímulo às vendas externas
 (Antonio Cruz/Abr)

Luiz Moan, da Anfavea: outro objetivo das reuniões, diz, foi discutir pacote de estímulo às vendas externas (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 16h41.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, teve uma série de reuniões em Brasília para discutir com novos ministros as perspectivas do setor automotivo e conversar sobre o pacote de apoio às exportações que o governo prometeu lançar no próximo mês.

Moan teve encontro com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na manhã desta quarta-feira, 21, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, na terça-feira, 20.

"Conversamos sobre perspectivas de médio e longo prazo para o setor. Além de automóveis, falamos sobre caminhões e tratores", afirmou Moan à reportagem.

Outro objetivo das reuniões, segundo ele, foi discutir o pacote de estímulo às vendas externas.

"Estamos juntos colaborando nesse plano de exportação", disse.

Será lançado no fim de fevereiro um pacote específico de apoio às exportações brasileiras, segundo anunciou o ministro Armando Monteiro.

No ano passado, a balança comercial registrou o primeiro déficit após 14 anos de resultados positivos.

As medidas previstas incluem mudanças na estrutura do sistema de garantias para tentar atrair a oferta de crédito dos bancos privados, equalização dos juros em relação às taxas oferecidas no exterior, além de melhoria nas condições de financiamento.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na semana passada, Monteiro classificou o plano como fundamental para a retomada do crescimento.

"Nessa área da exportação, qualquer eventual ampliação de esforço fiscal é justificável considerando a relação custo/benefício", disse.

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