Economia

Presidente do Banco Mundial teme que choque de energia siga até 2023

Malpass ainda mencionou as dificuldades no setor de fertilizantes relacionadas à guerra entre Ucrânia e Rússia

Declaração do presidente da instituição financeira internacional foi dada durante evento para marcar o lançamento de um relatório (Agustin Marcarian/Reuters)

Declaração do presidente da instituição financeira internacional foi dada durante evento para marcar o lançamento de um relatório (Agustin Marcarian/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2022 às 11h10.

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, afirmou que o desarranjo observado atualmente no setor de energia é uma preocupação muito presente em seu radar. Segundo ele, esse choque pode "perdurar no próximo ano".

Malpass ainda mencionou as dificuldades no setor de fertilizantes relacionadas à guerra entre Ucrânia e Rússia, que desestabilizou algumas cadeias do setor, problema agravado ainda pelas sanções econômicas impostas aos russos.

Onde Investir em 2022? Faça o teste e descubra se você está preparado para encontrar as melhores oportunidades de investimento do ano!

A declaração do presidente da instituição financeira internacional foi dada durante evento para marcar o lançamento de um relatório sobre a importância de se manter o comércio aberto, com a intenção de ajudar a lidar com desafios como a alta recente nos preços de alimentos.

O relatório foi elaborado em conjunto pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização Mundial de Comércio (OMC) - e está disponível nos sites das entidades.

Presente no evento, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou como risco a existência de "múltiplos choques simultâneos" na economia global.

Segundo ela, há uma "inabilidade comprovada nossa em lidar com mais de uma crise por vez".

Acompanhe tudo sobre:Banco Mundialeconomia-internacionalEnergia

Mais de Economia

"Estatais não ficarão fora do arcabouço fiscal", diz Fernando Haddad

Empréstimos mais baratos: Banco Mundial corta comissões para países menores

Equipe econômica mira corte de R$ 30 bi a R$ 50 bi em agenda de revisão de gastos

Lula se reúne com presidentes dos principais bancos do país