Economia

Premiê critica FMI por não aceitar propostas da Grécia

Alexis Tsipras, criticou a posição de "certas instituições", em referência ao FMI, que não aceitam algumas "medidas compensatórias" que Atenas propõe


	"Esta postura estranha pode esconder duas possibilidades: ou (as instituições) não querem um acordo ou então servem interesses específicos na Grécia", afirmou o primeiro-ministro
 (REUTERS/Grigory Dukor)

"Esta postura estranha pode esconder duas possibilidades: ou (as instituições) não querem um acordo ou então servem interesses específicos na Grécia", afirmou o primeiro-ministro (REUTERS/Grigory Dukor)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 10h35.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, criticou nesta quarta-feira a posição de "certas instituições", em referência ao FMI, que não aceitam algumas "medidas compensatórias" que Atenas propõe para concluir um acordo com os credores e evitar o default, afirmou uma fonte do governo da Grécia.

"Ao discursar a seus colaboradores antes de viajar de Atenas para Bruxelas, onde se reunirá com os credores (UE, BCE e FMI), Tsipras criticou a insistência de certas instituições que não aceitam algumas medidas compensatórias", disse a fonte.

Tsipras fazia referência ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que, segundo o governo grego, não aceita algumas propostas de Atenas, afirmou à AFP outra fonte governamental.

"A rejeição das medidas compensatórias não aconteceu em nenhum outro lugar. Nem na Irlanda, nem em Portugal", disse a fonte, em referência aos resgates dos dois países que também contaram com a participação do FMI.

"Esta postura estranha pode esconder duas possibilidades: ou (as instituições) não querem um acordo ou então servem interesses específicos na Grécia", afirmou o primeiro-ministro.

Tsipras se reunirá nesta quarta-feira com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o presidente do BCE, Mario Draghi, e a diretora geral do FMI, Christine Lagarde, antes de uma reunião do Eurogrupo para avaliar as novas propostas gregas para um possível acordo que salve o país do default.

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